domingo, 8 de maio de 2011

Maurits Cornelis Escher - Artista gráfico holandês

Do blog Lavra a palavra,ave palavra 
e do blog de richardja kubaszko


"Escher é conhecido como um especialista em Optical Art, Master of  Symmetry, gravador holandês, artista gráfico holandês, Ilustrator e matemático holandês. Todos estes títulos são válidos para a diversidade de estilo desse homem. Suas paixões, vícios como ele tantas vezes chamou-os, tem  foco em mosaico (trabalho ligando inter figurativa) e divisão no  plano regular.

Maurits C. Escher (1898-1972) era um artista de enigmas. Arquitetura, repetição de padrões, jogos espelhados, simetrias, metamorfoses, combinações de formas côncavas e convexas, situações impossíveis, perspectivas infinitas e gravidade são algumas das ideias que compõem o repertório do artista.Escher ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses – padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva, é uma de suas principais contribuições para as artes.



 Escher desestrutura as leis da perspectiva em vários de seus quadros. As escadas que descem e sobem ao mesmo tempo,  “soldadinhos” que sobem para descer e descem para subire  até uma tentativa matemática de explicar a razão de uma rainha estar olhando para o mesmo local para o qual um rei está olhando quando cada um está em uma janela diferente e oposta, quedas d’água na verdade estão caindo para cima.




Seu talento matemático e artístico baseado em seus estudos gestálticos fenomenais trouxeram a investigação quase evolucionista por assim dizer do mundo... E por que não social, com seus homens e mulheres quando não com o olhar distante dentro de castelos, em outros momentos em movimento numa linha de produção? Com seus pássaros que viram peixes e vice-versa, seus cubos que viram pássaros no seu método de ladrilhamento e ilusão de ótica. O que é realidade? O que não é? O que é impossível ou não?



Metamorfoses enigmáticas delirantes... Na exposição de sua obra, sete  são destrinchadas em um filme em 3D de poucos minutos, mas que deixam o público tonto de tanta engenhoca e inteligência articulada, metódica mas ao mesmo tempo artística, livre e experimental. Uma mistura, como era mesmo o holandês Escher!! 

 


Ladrilhamentos são outra paixão que este mestre do desenho faz como ninguém. Seu traço, inconfundível, como uma assinatura de seus trabalhos, pode ser reconhecido/identificado por seus admiradores.



Fascinado por matemática e intrigado com as limitações do olho humano, ele passou a vida a investigar como transpor para as duas dimensões da folha de papel as perspectivas imperceptíveis à visão humana. A escada que sobe e desce ao mesmo tempo, a água que cai para cima ou a sala na qual o chão parece teto são imagens bastante conhecidas do artista holandês nascido no final do século 19. 

<- O quadro "Queda D'água" ao lado consiste em traves retangulares que se sobrepõem perpendicularmente. Se seguirmos com os olhos todas as partes desta construção, não se pode descobrir um único erro. No entanto, é um todo impossível porque de repente surgem mudanças na interpretação da distância entre os nossos olhos e o objeto. No desenho aplicou-se três vezes este triângulo impossível. A água duma cascata põe em movimento a roda de um moinho e corre depois para baixo, numa calha inclinada entre duas torres, devagar, em ziguezague, até ao ponto em que a queda d'água de novo começa. O moleiro tem, de vez em quando, de deitar um balde de água para compensar a perda por evaporação. Ambas as torres são da mesma altura, mas a da direita está, contudo, um andar mais baixo do que a da esquerda.



Escher se considerava um artista gráfico. Chegou a fazer algumas esculturas e aquarelas, mas nunca pintou uma tela. A obra é marcada por um repertório de enigmas recorrentes, como as escadas, as perspectivas infinitas, os espelhamentos, a brincadeira com a gravidade e as distorções. “O que ele faz é uma tentativa de nos confundir, na posição de questionar o que vemos. Ele usa o espelhamento para mostrar o que nosso olho não consegue ver”, avisa Tjabbes (curador holandês).



Click e veja as obras de Escher em 3D:

Leia mais sobre Escher:
 

4 comentários:

  1. Olá Fonte do conhecimento, desejo que tudo esteja bem contigo!
    Bela postagem, desse artista holandês que com certeza revolucionou a arte gráfica, pois ele não se cansava de inovar, e era muito bom no que fazia, pois sua obra ai está para provar.
    Parabéns pelo blog sempre com postagens interessantes e de importantes e relevantes conhecimentos sobre artes!
    Feliz pela visita e comentário desejo a você e todos ao redor infinita felicidade, um grande abraço e, até mais!

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  2. Boa noite Soniamar,
    Quero parabenizá-la pela criação deste espaço espetacular, repleto de criatividade e informações artísticas. E o melhor de tudo é que é editado e formatado ai na Amazônia, nossa Amazônia que precisamos cuidar mais e conhecer mais. Vou retornar sempre para abastecer-me de conhecimento e cultura. Já tornei-me seu seguidor. Convido-a para conhecer meu blog - http://leonamsouza.blogspot.com/. Um grande abraço do Leonam.

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  3. Elizabeth A. De Antoni29 de maio de 2011 às 16:14

    Parabéns por esse blog maravilhoso. Vou divulga-lo a meus colegas arquitetos, amantes das belas artes. Amo a criatividade de Escher... "loucura ???" eu diria: genialidade !!!

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  4. Olá , gostaria de ver os videos mas são privados :(

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