domingo, 11 de junho de 2017

The Charge Of The Lancers - Umberto Boccioni

Imagem: google.com

Umberto Boccioni foi um artista plástico (pintor e escultor) italiano do movimento artístico conhecido como Futurismo.

É também conhecido como um dos mais importantes teóricos do Futurismo na Itália.  Imagens com efeitos de movimento e dinamismo.tem como características o  Uso de cores prismáticas,a Pintura de imagens com aspecto estilhaçado,Valorização de temas contemporâneos, principalmente relacionado ao desenvolvimento industrial e tecnológico do começo do século XX,Temáticas relacionadas à vida rápida, tumultuada e estressante das grandes cidades, Presença de formas transparentes e sobreposições nas pinturas. Entre suas obras estão: Autorretrato (1908)

- O desertar da cidade (1910)
- O barulho da rua invade a casa (1911)
 - Ídolo moderno (1911)
 - Visões simultâneas (1912)
 - Estados de Espírito I: as despedidas (1911)
 - Estados de Espírito III: aqueles que permanecem (1911)
 - O dinamismo de um ciclista (1913)
 - Formas únicas de continuidade no espaço (1913)
 - Dinamismo de uma cabeça de homem (1913)


The Charge of the Lancers é o único trabalho conhecido de Boccioni dedicado exclusivamente ao tema da guerra.. Em trabalhos anteriores, Boccioni usou a figura do cavalo como um símbolo para o trabalho, mas nesta colagem o cavalo se torna um símbolo de guerra e força natural, já que parece superar uma horda de baionetas alemãs. Se, de fato, Boccioni estava estabelecendo a força bruta do cavalo sobre armas artificiais, sugeriria um ligeiro desvio dos princípios futuristas de Marinetti. Este trabalho também ansiosamente prefigura a morte de Boccioni por ter sido pisoteado por um cavalo.”(do site: https://www.wikiart.org/en/umberto-boccioni/the-charge-of-the-lancers-1915)
"Feita no ano de 1915 pelo pintor futurista italiano Umberto Boccioni, Charge of the Lancers (que numa tradução livre significa algo como “A Carga dos Lanceiros”) tem como tema central a guerra. Boccioni raramente pintava batalhas. Ao invés disso, suas obras costumavam defender os ideais futuristas de velocidade e mudanças que a sociedade sofre ao longo do tempo.Na parte inferior da tela é possível ver soldados com armas apontadas em direção ao centro."(Do site: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/05/09/1096363/futurismo-charge-of-the-lancer-umberto-boccioni.html)
Veja video do you tube:

Fonte: Informações acima nos sites indicados.


segunda-feira, 6 de março de 2017

Moema - Victor Meirelles (1866)

Moema, 1866. Uma das mais conhecidas pinturas brasileiras de temática indianista. Museu de Arte de São Paulo
"A obra de Victor Meirelles pertence à tradição acadêmica brasileira, formada por uma eclética síntese de referências neoclássicas, românticas e realistas, mas o pintor absorveu também influências barrocas e do grupo dos Nazarenos. Um dos principais pintores brasileiros do século XIX, para muitos o maior de todos, foi autor de algumas das mais célebres recriações visuais da história brasileira, que até os dias de hoje permanecem vivas na cultura nacional e são incessantemente reproduzidas em livros escolares."(fonte: wikipedia)

Vitor Meirelles pinta a história da índia  Moema e do colonizador português Diogo Álvares chamado de Caramuru pelos índios que decide retornar para a Europa levando consigo a índia Paraguaçu.Moema atira-se no mar tentando alcançar o navio de Diogo mas acaba morrendo afogada.

Como disse Alexander Gaiotto Miyoshi  em seu artigo MOEMA, A PINTURA DE UMA PERSONAGEM LITERÁRIA,  "Victor Meirelles não pintou uma cena de Caramuru; escolheu retratar o que poderia ter ocorrido a Moema depois de ela “sorver-se n’água”: seu corpo aparece na praia, nu e inerte, imerso numa natureza evanescente, virado para cima, com a mão sobre o ventre, o braço estendido e as pernas juntas. Sua pose é delicada, mesmo artificial, o que se acentua em dois elementos: um arranjo de penas central no quadro, cobrindo o sexo, e os cabelos negros, longos e ramificados, impressionantemente vivos. Mais do que obedecer a obra literária, Meirelles integrou seu quadro à tradição pictórica de nus estendidos sobre paisagens naturais, prolongadas ao horizonte; nus míticos e idealizados, dormindo ou sem vida, inconscientes de sua exposição e, assim, viáveis a olhos moralistas. Acrescente-se que a nudez de Moema, sendo ela uma indígena, era condição natural, inocente e plausível, o que autorizou ainda mais a sua transposição à tela. Moema respira o ar de mudanças profundas na pintura internacional. Os anos de 1860 são profícuos em variados nus, cruciais para a diversidade do gênero."

Ou seja,a cena do quadro não representa propriamente uma cena da obra literária;pois em vez de basear sua construção visual na literatura,o pintor preferiu recorrer à tradição da pintura.

fonte:Wikipedia e do blog http://jardel-dias.blogspot.com.br/2012/10/moema-pintura-de-uma-personagem.html

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A carruagem de terceira classe - Daumièr



POR MARGARETE MS  (HTTP://OBVIOUSMAG.ORG/ARCHIVES/2013/11/HONORE_DAUMIER_UM_HOMEM_RINDO_
DO_SEU_TEMPO.HTML)

"Pintor e escultor, Honoré Daumier ficou sobretudo conhecido por suas caricaturas. Nasceu na França em 1808 e começou a estudar arte aos 16 anos. Ajudava os pais trabalhando como entregador e nas horas vagas criava seus esboços. (...) acreditava na futilidade da luta do homem contra a natureza e algumas das pinturas de Daumier sugerem isso. O artista costumava diversificar  suas obras recorrendo a diferentes tendências e novas abordagens  estéticas. De 1848 até 1871 ele foi um pintor impressionista. Uma de suas obras, Le wagon de troisième classe  (A carruagem de terceira classe) mostra sua compaixão  sensibilidade por um grupo de pessoas pobres viajando de trem.  Usou temas do cotidiano para provocar a discussão sobre as questões sociais mais amplas e também explorava temas literários, como o  popular Dom Quixote. Suas esculturas são conhecidas por serem  extremamente realistas e seu estilo é tão particular que quase não se detecta a influência de outros artistas. No entanto, foi marcado  por Nicolas Toussaint Charlet (1792-1845), Gustave Courbet (1819-1877) e Peter Paul Rubens (1577-1640). Pintor do movimento realista,  exaltava a visão materialista e positivista do mundo. Acreditava que  somente a ciência poderia gerar explicações para o mundo e que  algo como a transcendência ou o estado espiritual não poderiam  ser admitidos."

Segundo Maria Mirtes dos Santos Barros e Claudio Zannoni em seu artigo "Arte e Política"  'representante do realismo é Honorè Daumièr. Em suas representações ele vai em busca não da realidade extrínseca , mas da realidade intrínseca, isto é, da condição social introjetada, transformada em “espírito”, capaz de moldar o caráter. Por essa razão,  Daumièr parece raspar o lustro carnal da superfície para mostrar a  essência do ser burguês. Assim procedendo, ele representa tipos,  através de suas caricaturas.

Janson (1979, p. 589) analisa a pintura desse artista: “Vagão de terceira classe” , da seguinte forma: "O que lhe interessava não era a superfície tangível da realidade, mas o significado emocional que sob ele se esconde. Neste trabalho ele captou um estado peculiar da condição humana contemporânea, a ‘multidão solitária’; estas pessoas apenas têm de comum o fato de viajarem juntas numa carruagem de comboio. Embora estejam fisicamente juntas, não prestam atenção umas às outras - cada uma está só com seus próprios pensamentos. Daumier explora este estado de espírito com uma penetrante compreensão da natureza humana e com uma profunda simpatia."