terça-feira, 24 de maio de 2011

Mulheres,Flores e Araras - Di Cavalcanti

Mulheres,Flores e Araras - Di Cavalcanti

Como disse RENATO ROSA "Falar da pintura de Di Cavalcanti é falar da cara e do povo brasileiro, da exuberância tropical do pais, de sua sensualidade sem folclore."

Pode-se observar no quadro acima as mulheres,as flores e a arara numa abordagem sensual  e tropical.
Di cavalcanti soube retratar a cultura do País como ninguém, destacando as festas populares como o carnaval, a paisagem e, principalmente, a figura da mulata .Seus temas favoritos foram os temas nacionais e populares, como favelas, operários, soldados, marinheiros, figuras de belas negras e festas populares. Sua arte, de forma geral,  traz essa abordagem sensual e tropical presente em várias de suas  telas.



Mulata de vestido verde
Di Cavalcanti foi, obviamente, foi um obcecado pelo corpo feminino. As cenas descritas são sempre alegres, caracterizando-se  por uma paleta de cores brilhantes e as representações da vida quotidiana de uma forma não-romantizada. .

A sua ousadia estética e perícia técnica, marcada pela definição dos volumes, pela riqueza das cores, pela luminosidade, vem somar-se a exploração de temas ligados ao seu cotidiano, que ele percebia com vitalidade e entusiasmo. A profunda inclinação aos prazeres da carne e a vida notívaga influenciaram sobremaneira sua obra: o Brasil das telas de Di Cavalcanti é carregado de lirismo, revelando símbolos de uma brasilidade personificada em mulatas que observam a vida passar, moças sensuais, foliões e pescadores. A sensualidade é imanente à obra do pintor e os prostíbulos são uma de suas marcas temáticas, assim como o carnaval e a festa, como se o cotidiano fosse um permanente deleitar-se. A originalidade de uma cultura constituída por um caldo de referências indígenas, européias e africanas, de forma contraditória e única, transparece em suas telas através de uma luminosidade ímpar.  





Baile Popular

Estilo artístico e temática

- Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo, cubismo e dos muralistas mexicanos (Diego Rivera, por exemplo).
- Abordou temas tipicamente brasileiros como, por exemplo, o samba. O cenário geográfico brasileiro também foi muitoi retratado em suas obras como, por exmeplo, as praias.
- Em suas obras são comuns os temas sociais do Brasil (festas populares, operários, as favelas, protestos sociais, etc).
- Estética que abordava a sensualidade tropical do Brasil, enfatizando os diversos tipos femininos.
- Usou as cores do Brasil em suas obras, em conjunto com toques de sentimentos e expressões marcantes dos personagens retratados.



Carnaval
Emiliano Di Cavalcanti, o pintor das mulatas, nasceu em 1897, no Rio de Janeiro. Quando seu pai morreu em 1914, Di obrigou-se a trabalhar e fez ilustrações para a Revista Fon-Fon. Em 1917, transferindo-se para São Paulo, seguiu fazendo ilustrações e começou a pintar. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo. Fez sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925




FONTE: Texto apresentado a turma após pesquisa de alunos 1º ano em sala no JBC






 Saiba mais: http://www.pitoresco.com.br/brasil/cavalcanti/cavalcanti.htm

domingo, 8 de maio de 2011

Maurits Cornelis Escher - Artista gráfico holandês

Do blog Lavra a palavra,ave palavra 
e do blog de richardja kubaszko


"Escher é conhecido como um especialista em Optical Art, Master of  Symmetry, gravador holandês, artista gráfico holandês, Ilustrator e matemático holandês. Todos estes títulos são válidos para a diversidade de estilo desse homem. Suas paixões, vícios como ele tantas vezes chamou-os, tem  foco em mosaico (trabalho ligando inter figurativa) e divisão no  plano regular.

Maurits C. Escher (1898-1972) era um artista de enigmas. Arquitetura, repetição de padrões, jogos espelhados, simetrias, metamorfoses, combinações de formas côncavas e convexas, situações impossíveis, perspectivas infinitas e gravidade são algumas das ideias que compõem o repertório do artista.Escher ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses – padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de óptica, com notável qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva, é uma de suas principais contribuições para as artes.



 Escher desestrutura as leis da perspectiva em vários de seus quadros. As escadas que descem e sobem ao mesmo tempo,  “soldadinhos” que sobem para descer e descem para subire  até uma tentativa matemática de explicar a razão de uma rainha estar olhando para o mesmo local para o qual um rei está olhando quando cada um está em uma janela diferente e oposta, quedas d’água na verdade estão caindo para cima.




Seu talento matemático e artístico baseado em seus estudos gestálticos fenomenais trouxeram a investigação quase evolucionista por assim dizer do mundo... E por que não social, com seus homens e mulheres quando não com o olhar distante dentro de castelos, em outros momentos em movimento numa linha de produção? Com seus pássaros que viram peixes e vice-versa, seus cubos que viram pássaros no seu método de ladrilhamento e ilusão de ótica. O que é realidade? O que não é? O que é impossível ou não?



Metamorfoses enigmáticas delirantes... Na exposição de sua obra, sete  são destrinchadas em um filme em 3D de poucos minutos, mas que deixam o público tonto de tanta engenhoca e inteligência articulada, metódica mas ao mesmo tempo artística, livre e experimental. Uma mistura, como era mesmo o holandês Escher!! 

 


Ladrilhamentos são outra paixão que este mestre do desenho faz como ninguém. Seu traço, inconfundível, como uma assinatura de seus trabalhos, pode ser reconhecido/identificado por seus admiradores.



Fascinado por matemática e intrigado com as limitações do olho humano, ele passou a vida a investigar como transpor para as duas dimensões da folha de papel as perspectivas imperceptíveis à visão humana. A escada que sobe e desce ao mesmo tempo, a água que cai para cima ou a sala na qual o chão parece teto são imagens bastante conhecidas do artista holandês nascido no final do século 19. 

<- O quadro "Queda D'água" ao lado consiste em traves retangulares que se sobrepõem perpendicularmente. Se seguirmos com os olhos todas as partes desta construção, não se pode descobrir um único erro. No entanto, é um todo impossível porque de repente surgem mudanças na interpretação da distância entre os nossos olhos e o objeto. No desenho aplicou-se três vezes este triângulo impossível. A água duma cascata põe em movimento a roda de um moinho e corre depois para baixo, numa calha inclinada entre duas torres, devagar, em ziguezague, até ao ponto em que a queda d'água de novo começa. O moleiro tem, de vez em quando, de deitar um balde de água para compensar a perda por evaporação. Ambas as torres são da mesma altura, mas a da direita está, contudo, um andar mais baixo do que a da esquerda.



Escher se considerava um artista gráfico. Chegou a fazer algumas esculturas e aquarelas, mas nunca pintou uma tela. A obra é marcada por um repertório de enigmas recorrentes, como as escadas, as perspectivas infinitas, os espelhamentos, a brincadeira com a gravidade e as distorções. “O que ele faz é uma tentativa de nos confundir, na posição de questionar o que vemos. Ele usa o espelhamento para mostrar o que nosso olho não consegue ver”, avisa Tjabbes (curador holandês).



Click e veja as obras de Escher em 3D:

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