O Boto
“O Boto, lendária figura que em
noites de lua cheia se transforma em um belo jovem que seduz as donzelas à
beira do rio, recebe nesta aquarela um tratamento cenográfico e barroco. A lua,
grande círculo ao fundo, parece uma auréola amarelada e irradiante, destacando
a figura do índio - o Boto -que segura a jovem seduzida num gesto elegante,
como o de um bailarino, que ergue sua parceira no pas de deux.
Estes ecos de bailado são
compreensíveis pela freqüência a espetáculos de dança, acompanhando os bailados
russos e suecos, a partir de 1913. A elegância dessa cena é ratificada pelo uso
de linhas finas e o caráter esguio dos corpos." Fonte: do site http://www.mac.usp.br/)
.
Quem é Vicente Rêgo?
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A pintura de Vicente do Rego
Monteiro é marcada pela sinuosidade e sensualidade. Contido nas cores e contrastes,
as obras do artista nos reportam a um clima místico e metafísico. A temática
religiosa é freqüente em sua pintura, chegando a pintar cenas do Novo
Testamento, com figuras que, pela densidade e volume, se aproximam da escultura
.O pernambucano Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) foi pintor, escultor,
desenhista, ilustrador e artista gráfico. Nasceu em uma família de artistas.
Descendia, por parte de mãe, do pintor PedroAmérico.
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Ainda criança, iniciou seus
estudos artísticos, em 1908, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de
Janeiro, e em 1911 viajou com a família para Paris, onde passou a freqüentar a
Academie Julién. Aos 14 anos teve alguns trabalhos selecionados para participar
do Salon des Indépendants, em 1913. Em Paris, manteve contato com Amedeo
Modigliani, Fernand Léger, Georges Braque, Joan Miró, Albert Gleizes, Jean
Metzinger e Louis Marcoussis, importantes artistas modernistas. .
...
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Em 1920, estudou a arte marajoara
e tapajó das coleções do Museu Nacional do Rio de Janeiro, e esse tipo de
estética passou a influenciar diretamente seus trabalhos.
.
A obra de Rego Monteiro
incorporou a estética da cerâmica amazônica (a cor, o volume, a forma e a
redução da figura), tornando-a uma característica marcante do modernismo
brasileiro, que se propunha a resgatar, na arte, as origens do nosso povo.
Crucifixação
SEGUNDO Batista, Eduardo
Pereira. A escrita do esporte em Vicente
do Rego Monteiro I Eduardo Pereira Batista.- Campinas, SP: {52f.}. 2006. "
Rego Monteiro ingressa, na década de 1920, na "Escola de Paris" e sua
obra recebe as marcas das "avant-guardes" européias.
Vicente se alimenta na "dieta do regime
cubista ". As primeiras telas da
década de 1920- Crucificação (1922) acima, Fuga para o Egito (1923), Flagelação (
1923) e Pietá (1924)- possuem em comum, além do motivo religioso, uma
composição cubista. A economia da matéria e das cores somadas à geometrização
das formas e o equilíbrio da composição constituem as principais
características do cubismo sintético de Juan Gris, em oposição ao cubismo
analítico de Braque e Picasso."
Os aspectos e as influências mais evidentes da obra do pintor
Vicente do Rego Monteiro em
Crucifixação se referem a Religiosidade,
geometrização, figurativo, semelhança a baixos-relevos.
Além do talento, Vicente do Rego Monteiro era um homem conhecido pela disposição e alegria de viver. Venceu muitos concursos de dança de salão na Paris dos anos 20. Entre 1969 e 1970 fez várias viagens do Recife ao Rio de Janeiro, dirigindo um Gordini. Fez seu nome na França como pintor,mas também como poeta.(Fonte: http://www.pitoresco.com/espelho/valeapena/rego_monteiro/index.htm>.)
Além do talento, Vicente do Rego Monteiro era um homem conhecido pela disposição e alegria de viver. Venceu muitos concursos de dança de salão na Paris dos anos 20. Entre 1969 e 1970 fez várias viagens do Recife ao Rio de Janeiro, dirigindo um Gordini. Fez seu nome na França como pintor,mas também como poeta.(Fonte: http://www.pitoresco.com/espelho/valeapena/rego_monteiro/index.htm>.)
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